Como a energia renovável pode beneficiar o Território Indígena do Xingu

Como a energia renovável pode beneficiar o Território Indígena do Xingu

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) realizou dois estudos, um econômico e outro qualitativo e quantitativo, sobre o projeto Xingu Solar do Instituto Socioambiental (ISA). Até agora, pelo projeto do ISA já foram instalados 70 sistemas fotovoltaicos com potência total combinada de 33.260 kWp em 65 aldeias do Território Indígena do Xingu (TIX).

Segundo a avaliação, a combinação da produção de energia elétrica de geradores a derivados de petróleo com painéis fotovoltaicos poderia trazer a economia de mais de R$ 360 mil por ano em subsídios federais, caso o atendimento fosse realizado no âmbito do programa Luz para Todos. Além disso, a pesquisa mostrou que as comunidades locais preferem energias renováveis devido à segurança energética por não depender da disponibilidade de combustíveis fósseis e aos benefícios ambientais. Leia o resumo executivo dos trabalhos.

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Quem ainda está sem acesso à energia elétrica no Brasil?

Quem ainda está sem acesso à energia elétrica no Brasil?

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) realizou dois estudos, uma análise técnico-econômica e uma avaliação de impacto na comunidade, sobre o projeto Xingu Solar do Instituto Socioambiental (ISA).

A pesquisa mostrou que quem está sem acesso à energia elétrica via Sistema Interligado Nacional (SIN), muitas vezes, têm gerador a diesel ou a gasolina. Mas nem sempre ele é a solução mais adequada. Folheto mostra as vantagens e desvantagens dele e apresenta alternativas de geração de energia limpa.

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ONGs apresentam ao governo pontos a serem melhorados no Programa Mais Luz para a Amazônia

ONGs apresentam ao governo pontos a serem melhorados no Programa Mais Luz para a Amazônia

Assim que foi lançado, no início do mês de fevereiro, o Programa Mais Luz para a Amazônia mostrou uma preocupação do Ministério de Minas em Energia em buscar as soluções para tirar da escuridão milhares de brasileiros que não são atendidos pelo sistema convencional de energia – pelas redes de distribuição. Já é consenso que chegar à plenitude da Universalização de energia só mesmo será possível com o uso de fontes renováveis descentralizadas, de pequeno porte, como a energia solar.

O programa, no entanto, pode ser melhorado. Segundo as organizações que constituem o Comitê Energia & Comunidades é preciso manter um diálogo estruturado entre sociedade civil, Ministério, concessionárias e ANEEL na busca de revisão de procedimentos administrativos que possam facilitar a implantação dos sistemas de geração de energia elétrica, inclusive aqueles que favoreçam os usos produtivos com fontes renováveis de energia e, também, proporcionar o adequado monitoramento e prestação de contas. “O decreto não menciona explicitamente a questão da participação na operação e manutenção dos sistemas. Dessa forma, ainda pode haver espaço para a inclusão dessa pauta no debate sobre a operação e manutenção de sistemas remotos”. 

Veja documento completo enviado pelas organizações ao Governo Federal.

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Acesso à energia com fontes renováveis em regiões remotas no Brasil

ACESSO À ENERGIA COM FONTES RENOVÁVEIS EM REGIÕES REMOTAS NO BRASIL

Acesso à energia com fontes renováveis em regiões remotas no Brasil

ACESSO À ENERGIA COM FONTES RENOVÁVEIS EM REGIÕES REMOTAS NO BRASIL

Atualmente, existem 237 localidades isoladas no Brasil. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a maior parte está na região Norte, nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. O consumo nessas localidades é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia dessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas locais a óleo diesel. De acordo com os dados do último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população considerada sem acesso à energia ultrapassava dois milhões de brasileiros.

No entanto, na última década, foram realizadas numerosas conexões à rede pelo Programa Luz para Todos (LpT) do Ministério de Minas e Energia (MME) – atualmente, Programa de Universalização de Energia. Ainda que os dados sejam dispersos e nem as distribuidoras nem a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) tenham certeza do número exato de pessoas beneficiadas pelo acesso às redes de distribuição de energia, sabe-se que, de 2011 a 2017, por meio do LpT, a energia elétrica chegou a quase 800 mil pessoas (IEMA, 2019).

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Energia Solar potencializa produção extrativista na Amanônia

Energia Solar potencializa produção extrativista na Amanônia

São muitos os produtos extrativistas da Amazônia que cada vez ganham mais valor no país e no exterior. E muitas também são as comunidades extrativistas que têm autorização para explorar a floresta de forma sustentável. Essas populações vivem em Reservas Extrativistas – RESEX-. Este artigo apresenta a experiência de um projeto de campo desenvolvido pelo Fundo Mundial para a Natureza – WWF-Brasil, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio -, com apoio técnico da empresa de engenharia USINAZUL e pesquisadores da Universidade de São Paulo -USP- usando energia solar fotovoltaica como apoio à produção extrativista em unidades de conservação. Pretende-se mostrar o potencial de uso de energia solar para suprir demanda por energia elétrica da população isolada residente nas RESEX brasileiras, para fortalecer e ampliar a produção extrativista mantendo a integridade da floresta. A ideia é, tendo uma reserva modelo em diversificação extrativista com energia limpa, contribuir para uma proposta de política pública estruturante que, nesta iniciativa, está sendo chamada de Programa Nacional de Reservas Extrativistas Produtoras de Energia Limpa.

Veja o arquivo completo da pesquisa

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