Em 2018, o número de pessoas sem acesso à eletricidade caiu para menos de 1 bilhão. No entanto, a dificuldade de servir essas pessoas aumentou, pois os locais estão nas áreas mais remotas do mundo. O Brasil, por exemplo, precisa levar eletricidade a cerca de 1 milhão de pessoas que, na grande maioria, vivem na região amazônica. Dessa forma, os sistemas de energia híbrida (HESs) contam como uma alternativa atraente para a geração de energia, especialmente em áreas remotas. Portanto, este artigo analisa um estudo de caso de um sistema híbrido fotovoltaico-diesel instalado na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, na região amazônica brasileira. A planta estudada é composta por um sistema fotovoltaico (PV), um banco de baterias eletroquímicas com chumbo-ácido, um gerador a diesel e cargas eletro-eletrônicas com demanda altamente variável ao longo do ano. O software HOMER PRO é usado como ferramenta de simulação. Os resultados mostram que a estratégia de carga após despacho é a melhor opção, com 85,6% da demanda de carga sendo suprida por energia fotovoltaica e apenas 14,4% pelo grupo gerador a diesel. Como resultado, é tecnicamente viável que o sistema seja replicado como uma fonte de energia confiável em outras áreas da reserva para fornecer escolas, locais de saúde pública e outros serviços comunitários. Veja o estudo completo.